Em novembro de 1968, a Chevrolet apresentou no VI Salão do Automóvel de São Paulo o primeiro veículo de passeio da marca produzido no Brasil: o Chevrolet Opala.
Mal sabiam, no entanto, que ali nascia uma lenda!
Amado por muitos, odiado por alguns, respeitado por todos, o Opala seguiu sendo produzido até abril de 1992, quando saiu de linha, dando lugar ao Omega.
No princípio, o Opala contava com uma única carroceria (sedã de 4 portas), duas motorizações (4 cilindros com 2,5 litros ou 6 cilindros com 3,8 litros) e várias opções de cores (7 ao todo). O modelo da foto é um 3800 de 1969. (foto retirada da Internet).
Em 1969 existiam dois modelos de acabamento: standard e de luxo. Externamente, as diferenças entre as versões estavam no fato de o de Luxo vir com supercalotas, frisos nas aberturas das rodas e abaixo das portas, cinta cromada na traseira entre as lanternas, arremate cromado nas borrachas do pára-brisas e do vidro traseiro, e espelho retrovisor externo no lado esquerdo (opcional no Std).
(créditos da foto ao lado: do autor).
O sistema elétrico era de 12 volts, com alternador, 32 ampéres. O alternador era uma novidade na época (apenas Simca e Willys o utilizavam). Vinha com pneus 14" sem câmara, algo luxuoso para a época.
Este motor de 6 cilindros, deslocava 3.770 centímetros cúbicos, produzindo uma potência de 125 hp a 4000 rpm e tinha o impressionante torque de 26,2 kgmf a 2400 rpm, atingindo 177 km/h de velocidade máxima (sem preparação) e aceleração de 0 a 100 km/h em cerca de 12,5 segundos - um tempo ótimo para a época.
(parte do texto retirado do livro: Opala, o carro que conquistou o Brasil, de Paulo Cesar Sandler e Rogério de Simone - Editora Alaúde, 2008).
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