domingo, 28 de julho de 2013

1980 - Nova reestilização e o fim da linha pra o SS


Chevrolet Opala Diplomata
 Na década de 80, a linha traz novas reformulações em seus modelos. O capô e o porta-malas passam a ter formas mais retas com faróis e lanternas retangulares, pneus radiais, suspensão com nova calibragem de molas, amortecedores e buchas silenciosas. É lançada ambém uma versão com motor 4 cilindros a álcool.
(Créditos da foto: Revista Quatro Rodas)
Chevrolet Opala Comodoro 1980

O Comodoro ganhou um largo friso lateral com borracha inserida, no meio da carroceria, estendendo-se das lanternas ao para-lamas dianteiro, com o logotipo "Comodoro" abaixo. Conhecido desde o VW "Fuscão" e seu para-choque "Europa", o borrachão que cobria o para-choque foi adotado pela General Motors do Brasil para a linha Opala.
(foto retirada da internet)




Chevrolet Caravan SS 1980
O ano de 1980 foi o último em que o modelo esportivo SS foi produzido. Neste ano ficou com faixas laterais sem filetes, a sigla "SS" vazada, em maior tamanho, foi colocada perto da roda traseira. O para-choque ficou na cor do carro, com borrachão. As maçanetas tinham cor cinza galvanizada e foram suprimidos os frisos cromados em torno do para-brisa e do vidro traseiro. Os retrovisores foram colocados nos dois lados e havia dois tipos de roda. No demais seguiu o Opala. No mercado de carros antigos, o SS adquiriu importância por sua raridade.
(foto retirada da internet)


Chevrolet Opala Diplomata 1980
O Diplomata passou a ser o modelo top de linha da GMB, deslocando o Comodoro paara uma posição intermediária em relação a preço e acessórios. Vinha de série com ar condicionado, dois retrovisores externos, antena elétrica no para-lama traseiro esquerdo (algo imensamente luxuoso na época), toca-fitas e rádio AM/FM, direção hidráulica, carburador de corpo duplo, motor de 6 cilindros, rodas de liga leve. Como opcionais vinham teto de vinil corrugado, pneus radiais, câmbio automático, pintura metálica e o motor 250-S, do SS.
(foto: anúncio publicitário da GMB)

Chevrolet Caravan 1980
A Caravan recebeu as mesmas modificações nos locais em que eram apropriadas, e apenas as lanternas traseiras, ainda que retangulares e envolventes, ganharam uma forma que recobria a linha do para-lama, evitando modificações na estamparia. Nos modelos de mais luxo já vinha de fábrica com retrovisor do lado direito.
(foto: anúncio publicitário da GMB)

(texto: livro Opala, o Chevrolet que conquistou o Brasil, da Editora Alaúde; e fascículo da Coleção Carros-BR da Editora Sempre.)

sábado, 20 de julho de 2013

1975 - A primeira reestilização do Opala


imagem retirada da Internet

O ano de 1975 foi marcante para a linha Opala, pois ganhava mais integrantes: a perua Caravan e o Comodoro, o carro de luxo da época, que trazia a primeira grande reestilização do Opala. O Comodoro tinha um acabamento bem superior: o teto era revestido de vinil, painel com detalhes em madeira de jacarandá, rádio e relógio, opção de direção assistida e pneus largos. 
(foto: Chevrolet Opala Comodoro 1975).
foto: Giovani Ribas


O Opala teve modificações estéticas na frente e na traseira, o capô passava a abrir para frente, os faróis vinham circulares e luzes de direção retangulares ao lado. A grade tinha quatro frisos e as lanternas traseiras passaram a ser redondas. 


foto do autor



Ao lado, detalhe do logotipo da Chevrolet instalado na tampa do porta-malas, no lado direito, bem acima das novas lanternas traseiras, redondas.



imagem retirada da Internet



Mais detalhes: a cilindrada do motor era destacada no para-lamas dianteiro, logo a frente da roda. Neste caso, o 4100, fazendo referência ao motor de 6 cilindros que até hoje é desejado por muitos!


(parte do texto retirado do fascículo 11 da coleção "Carros Brasileiros" da Editora Sempre)

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Caravan - A versão SW do Opala

Em 1975 surgiu a versão SW do Opala, a Caravan. Sempre na carroceria de 3 portas, trazia para-choques, grade e adereços bastante diferenciados. Tinha os mesmos motores 2,5 litros e 4,1 litros. O porta-malas, uma atração à parte, comportava 774 litros.
(texto do livro Opala, o Chevrolet mais amado do Brasil, Ed. Escala).
(foto retirada da internet: Chevrolet Caravan 1975).


Em 1978, a perua Caravan ganhou a versão SS, com o mesmo motor de 6 cilindros da versão cupê do Opala, o 250-S de 148 cv, alimentado por um carburador de corpo duplo. Tinha rodas de 6 polegadas, faixas pretas decorativas nas laterais e no capô, faróis auxiliares e espelhos retrovisores pintados na cor do veículo.
(texto do livro Opala, o Chevrolet mais amado do Brasil, Ed. Escala).
(foto retirada da internet: Chevrolet Caravan SS 1978).

 A porta traseira (do porta-malas) alcançava a altura do para-choques, oferecendo de modo pensado, carga e descarga no mesmo nível do assoalho. Pela presença da porta e de outras características que determinaram um novo tanque de combustível, a abertura para a tubulação de entrada foi desviada para o para-lamas traseiro esquerdo. A tampa era cromada, com chave, e um logotipo "Caravan" aparecia nas duas extremidades dos para-lamas. O servo-freio era de série (era opcional para todo o restante da linha).


(texto do livro Opala, carro que conquistou do Brasil, Ed. Alaúde).
(foto retirada da internet: Chevrolet Caravan 1989).


segunda-feira, 15 de julho de 2013

Chevrolet Opala SS - O Esportivo

Em 1970 surge a versão SS, esportiva, com motor de 6 cilindros, câmbio de 4 marchas com alavanca no assoalho, estabilizador traseiro, diferencial autobloqueante, freios a disco nas rodas dianteiras e velocidade final de 180 km/h! O seu desenho vinha com faixas pretas no capô, nas laterais e na traseira, rodas esportivas com parafusos cromados. O interior tinha bancos individuais (daí a sigla SS, que vem do inglês "separated sets" - bancos separados). Também tinha volante exclusivo, de três raios e aro de madeira, e o painel vinha com conta-giros e relógio no console. Tinha rádio e ar condicionado como opcionais. O modelo da foto é um Opala SS 1971 (foto retirada da internet).

A carroceria cupê de 2 portas chegou em 1972, com o estilo fastback hardtop (teto "puxado" para trás e sem coluna central), e janelas sem moldura. Este estilo tornou-se o padrão da versão até o fim da produção, que ocorreu em 1980.  O modelo ao lado é um Opala SS 1972. (créditos da foto: Giovani Ribas).



Em 1974, em resposta à crise do petróleo, a Chevrolet lançou o Opala SS-4, lançando o motor 151-S, um motor de 4 cilindros mais preparado, sendo mais "agressivo". O charme do carro ficava por conta do capô, painel traseiro e para-choques pintados de preto fosco, o que o diferenciava do SS-6, que tinha as faixas pretas no capô e para-choques cromados.
O modelo da foto ao lado é um Opala SS-4 1974 (imagem retirada da internet).


sábado, 13 de julho de 2013

Opala - O primeiro Chevrolet do Brasil

Em novembro de 1968, a Chevrolet apresentou no VI Salão do Automóvel de São Paulo o primeiro veículo de passeio da marca produzido no Brasil: o Chevrolet Opala.
Mal sabiam, no entanto, que ali nascia uma lenda!
Amado por muitos, odiado por alguns, respeitado por todos, o Opala seguiu sendo produzido até abril de 1992, quando saiu de linha, dando lugar ao Omega.
No princípio, o Opala contava com uma única carroceria (sedã de 4 portas), duas motorizações (4 cilindros com 2,5 litros ou 6 cilindros com 3,8 litros) e várias opções de cores (7 ao todo). O modelo da foto é um 3800 de 1969. (foto retirada da Internet).

Em 1969 existiam dois modelos de acabamento: standard e de luxo. Externamente, as diferenças entre as versões estavam no fato de o de Luxo vir com supercalotas, frisos nas aberturas das rodas e abaixo das portas, cinta cromada na traseira entre as lanternas, arremate cromado nas borrachas do pára-brisas e do vidro traseiro, e espelho retrovisor externo no lado esquerdo (opcional no Std).
(créditos da foto ao lado: do autor).

O sistema elétrico era de 12 volts, com alternador, 32 ampéres. O alternador era uma novidade na época (apenas Simca e Willys o utilizavam). Vinha com pneus 14" sem câmara, algo luxuoso para a época.
Este motor de 6 cilindros, deslocava 3.770 centímetros cúbicos, produzindo uma potência de 125 hp a 4000 rpm e tinha o impressionante torque de 26,2 kgmf a 2400 rpm, atingindo 177 km/h de velocidade máxima (sem preparação) e aceleração de 0 a 100 km/h em cerca de 12,5 segundos - um tempo ótimo para a época.
(parte do texto retirado do livro: Opala, o carro que conquistou o Brasil, de Paulo Cesar Sandler e Rogério de Simone - Editora Alaúde, 2008).